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[1] Esclarecedor.
[2] Até agora tem sido um debate de fast readers
[3] Bom trabalho o teu. Aquilio tem de facto demasiados defeitos para a importância que o Governo lhe deu.
[4] Concordo que tem sido um debate de fast readers. Mas para isso contribuiu a forma, digamos, “muito original”, que o governo usou para o divulgar.
[5] Agradeço a partilha do seu texto.
O ‘pormenor’ da relação entre as camas hospitalares e as camas de cuidados continuados merece uma análise mais profunda.Levantei a questão no Relatório do Grupo Técnico da Reforma Hospitalar. A criação das camas de cuidados hospitalares deveria ter levado à redução de camas hospitalares e não levou. Tal aconteceu também com a Cirurgia de Ambulatório. Chegámos a 50% de Cirurgia de Ambulatório e, mesmo que uma parte menor desse volume já não estivesse no internamento e seja uma operação de classificação estatística deveria ter levado ao fechado de uma parte significativa do internamento cirúrgico e não levou.
Tudo junto e algumas coisas mais, bem como uma nova concepção de gestão dos doentes no todo hospitalar e no todo do sistema de cuidados poderia levar a um encerramento de 2000 camas hospitalares.
Associado a isso está o efeito sobre a redução da infecção hospitalar, quedas, erros de medicação, etc. Isso conduz-nos à necessidade de incorporar no sistema uma efectiva gestão da qualidade, no combate ao erro e ao desperdício.
Não rejeito a necessidade de uma política de gestão dos recursos utilizados na produção, tal como vem sendo feito e em que assentou apolítica imposta pela Troyka, mas falta a moderna componente de gestão da qualidade , em todo o sistema e nas suas componentes, ao nível da gestão financeira.